Veterinária tem muitas áreas de atuação, que devem ser escolhidas com amor e atenção
9 SET 2020 - 17h19min
Kamila Alcântara
A profissão de médico veterinário foi reconhecida em 1933, no dia 9 de setembro, pelo presidente Getúlio Vargas. Esses médicos da saúde animal podem atuar em diversas áreas, como nos cuidados na qualidade da carne que consumimos vindas dos abatedouros, com os animais domésticos, silvestres e de grande porte.
Independente da área que escolher para atuar, quem já tem experiência acredita que é durante as aulas, dando bastante atenção ao “leque” apresentado, que é preciso escolher com muito amor e carinho. Isso que os veterinários de Aquidauana Rodrigo Godoy Falcão, que se formou em 2003, e Felipe Martins Palacio, atuando desde 2015, compartilharam com O Pantaneiro neste Dia do Médico Veterinário.
Felipe escolheu a veterinária por aproximação, pois a família sempre trabalhou na área. Atualmente ele atende em uma clínica, localizada na Rua Marechal Mallet e é muito grato pela área que escolheu, ainda mais por ser pai de cinco filhos de quatro patas.
“O que é mais gratificante, para mim, é ver os resultados positivos de cada atendimento e cada procedimento. Também saber que de alguma forma ajudei a salvar a vida daquele animalzinho”, escreveu Felipe para reportagem entre um atendimento e outro.
Já Rodrigo, com seus 17 anos de bagagem na medicina veterinária, começou sua jornada atendendo pequenos produtores rurais em Sidrolândia, logo que se formou pela UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco). Atuou com medicamentos, podendo passar por clínicas e lojas em vários lugares do Estado. Hoje atende em Aquidauana em uma clínica e também a domicílio.
“Acho uma profissão apaixonante, ainda mais pelo grande leque de áreas de atuação que ela nos oferece. O mais gratificante é poder trazer a cura e sanar as dores dos bichinhos, de vê-los bem e também ver seus donos felizes e satisfeitos com a melhora de seus tão estimados e amados bichinhos de estimação. Costumo falar que ser veterinário de pequenos animais é como ser um médico pediatra.”, destaca Rodrigo.
Claro que nem tudo são flores, há momentos difíceis na profissão. “Além disso, os proprietários, as famílias, em sua grande maioria tem um apego emocional, um vínculo afetivo, muito grande com seus animais de estimação e geralmente os consideram e tratam como filhos ou membros da família. É muito difícil quando vejo uma criança, uma família perder seu animalzinho... muitas vezes sofro junto com eles”.
Rodrigo concluiu deixando um recado para aqueles que estão cursando ou pensando em escolher a medicina veterinária como futura profissão. Adiantando que é preciso muito estudo e dedicação, pois é uma grande responsabilidade cuidar de um animal. Além do mais, tudo que é feito com amor e carinho, é bem feito!
“Eu digo aos jovens que pretendem seguir nessa profissão, ou que já estejam cursando uma faculdade na área, que procurem aproveitar ao máximo os ensinamentos e as oportunidades no período de faculdade. A medicina veterinária oferece um leque muito grande de atuação, por isso escolham com muito carinho a que mais vocês se identifiquem e sigam em frente em busca de seus objetivos que com certeza tudo dará certo”, termina.
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